24.4.16

DE(S)VER


DE(S)VER




Livremente Inspirado na personagem Diadorim do Romance "Grande Sertão Veredas" e no conto "A Terceira Margem do Rio", de João Guimarães Rosa, a interprete-criadora propõe um estudo, que explora as relações de significação á sua leitura das imagens, textos, sonhos e memórias do movimento que identifica nas narrativas de Guimarães.
Como parte do processo de criação uma série de reflexões foram estabelecidas sobre a ideia do TEMPO como elemento explorado na construção da fisicalidade do personagem e da narrativa cênica; Tempo e elaboração da memória afetiva e do movimento/gesto cênico;
O processo de criação  do solo DE(S)VER contou com a parceria da " Cia. de Dança Queremos Saber" , preparação corporal e orientação de dramaturgia da pesquisadora Pin Nogueira

FICHA TÉCNICA:
Concepção/ Interpretação: Camilla Rodrigues
Orientação de Dramaturgia: Pin Nogueira
Design Gráfico/Design Vídeo videomaker: Reinaldo Ras
Fotografia: Soreh Meyer
Concepção & Criação de Luz: Camilla Rodrigues e Ricardo Barbosa
Trilha Sonora: Ricardo Barbosa
Figurino: Minha Vó Confecções
Produção: Cia.Corppoema
Apoio: Cia. De Dança Queremos saber &  Casa Da Dança Tati Sanchis


26.1.09

VÍDEOS

Performance de Camilla Rodrigues em fragmentos de trabalhos audiovisuais:
Vídeos disponíveis no youtube:


Um Meio, Um Fim
Clip do Músico e compositor Reinaldo Rás



Ensaio sobre as coisas sem nome:
Coreografia CIA.CORPPOEMA
Camilla Rodrigues e Daniela Laurentino


Negros e Alvos:
Peça de Monahyr Campos

FORA D´ÁGUA:












FORA D´ÁGUA:

Espetáculo de dança- performance conduzido por uma narrativa poética que embarca no domínio do inconsciente e dos sonhos. Fragmentos de memórias e imagens arquetípicas são propostas como reflexão sobre a condição humana do ciclo nascimento-morte.

FICHA TÉCNICA:
Concepção e interpretação: Camilla Rodrigues /Poemas: Camilla Rodrigues e Monahyr Campos /Trilha Sonora: Monahyr Campos/ Cenografia: Renato Collacique/ Figurino: Minha Vó Confecções- Ditinha

Estréia no Espaço Lazuli Arte y Cultura em Agosto de 2006.
A obra coreográfica da Intérprete-Criadora Camilla Rodrigues é resultado da interlocução de seus registros poéticos e experimentos corporais (com colaboração de Monahyr Campos).


"Era uma vez (Ela)
Ela, do lado avesso do mundo vive
Não sabeMas está lá
Sem céu com estrelas
Sem memória
No agora
Não sabe , o porque nem para onde ir
Nada vê
Só sente
Nada, nada dói
Mergulho, e a vejo submersa, na piscina aminiótica
Suspensa
num fio tênue
Suspensa e submersa
Num lado, Ela do outro: um alguém que não sabe
Nada vê
Só intui
e o sentir por ela"
( Trecho poético , parte da trilha sonora do espetáculo FORA D`ÁGUA)

CURIOS[I]DADE



Curiosidade, é a palavra-chave do espetáculo. Palavra que motiva qualquer indivíduo, principalmente na infância, a bisbilhotar, descobrir, experimentar, vivenciar, informar-se, aprender, crescer e evoluir. Brincadeiras, medos e idealizações infantis são permeados por uma atmosfera musical com referência nas cantigas populares brasileiras, em depoimentos e experiências reais, bem como na música eletrônica.
Dividido em três cenas: Brincadeiras, Medos e Super-heróis, a abordagem do espetáculo aproxima o público da dança contemporânea, desenvolvendo uma investigação sobre o corpo e movimento na infância em relação ao espaço contrapondo a vivência na sociedade contemporânea que, virtualizada e sedentária aproveita cada vez menos as descobertas e experiências desta fase tão mágica do ser humano (a infância das brincadeiras coletivas de rua e jogos de grupo).

Ficha Técnica:
Coreografia: CURIOS[I]DADE
Concepção e Direção: Camilla Rodrigues
Elenco (criação/interpretação): Bia Novaes,Camilla Rodrigues,Isabelle Vasconcellos Corrêa, Juliana Torres,Maria Fernanda Silva e Roseli VeríssimoTrilha Sonora: Renato Collacique, Monahyr Campos e Tiago dos Anjos
Textos/Poemas: Bia Novaes e Camilla Rodrigues
Redação de projeto, Cenografia e Produção: Cia. Corppoema
Figurino:Minha Vó Confecções
Duração: 45 minutos


O espetáculo CURIOS[I]DADE marca a trajetória da Corppoema como Cia. Independente de Dança em 2005 quando foi premiado na V Mostra de Artes de Diadema. Em 2006 entra em cartaz no Teatro Fábrica São Paulo (março-maio) e no Espaço LAZULI Arte y Cultura ( junho-outubro).

ARTIGO



“POR QUE APRENDER BALLET?”
Qual menina nunca sonhou em ser bailarina?Entre laços, fitas, tutus (aquelas sainhas arrebitadas de tule), sapatilhas cor-de-rosa e maquiagem... o mundo fantástico dos contos de fada, do sobre-humano sustentado nas pontas dos pés. Contrastando com essa imagem encantadora que temos do ballet, seu processo de ensino técnico e disciplinar é rígido pois busca o aprimoramento técnico através da repetição. Essa parte ninguém conta né?! Todo mundo acha que é só colocar a sapatilha de ponta e sair bailando... antes disso, muito treinamento, ensaios e técnica!
A Bailarina é a imagem de delicadeza e feminilidade mais forte e universalizada da Dança, visto ter sido disseminada na maioria das culturas ocidentais. Sua prática (com variáveis metodologias) é reconhecida nos mais diversos ambientes formativos.
No Brasil, a maior parte dos currículos escolares da Educação Infantil (principalmente em escolas particulares) tende a incluir artes criativas como música, teatro e dança (e dentre as técnicas de dança, o ballet sempre teve lugar cativo entre as crianças).
Uma aula de “Baby class” (nome dado às aulas de iniciação para crianças) prima pela formação nos fundamentos que regem a técnica, de tal forma que quem pretender continuar seus estudos em dança possa ter as noções básicas, desta técnica tão antiga que é o ballet clássico. São elas: o conhecimento do esquema corporal através da postura e alinhamento articular, o estímulo ao desenvolvimento psicomotor, o treino de flexibilidade, agilidade e ritmo, a origem e história do gestual e do vocabulário próprio da técnica, disciplina da mente e do corpo, apreciação musical, sociabilidade, autoconfiança, sensibilidade estética. Tais pressupostos fomentam a expressividade e criatividade dos indivíduos, e faz reverberar os limites da sala de aula e dos palcos em outros aspectos da vida do praticante. A dimensão da sala de aula muitas vezes não vai ao encontro da magia dos palcos e por muitas vezes, neste processo de distanciamento a criança perde o prazer de aprender ballet.
Acredito que o aprendizado verdadeiro deve manifestar-se através do desejo. Não havendo desejo, não há sentido na aprendizagem. O desejo por aprender se manterá vibrante quando estimulada a potencialidade da criança, através da criação de um espaço lúdico, descontraído e divertido em sala de aula e, que respeite também, a disciplina da técnica em questão.
Qual é a hora de começar? Por volta dos 4 a 6 anos, pois é um período de maturação do corpo da criança, que a coloca em disponibilidade motora para o aprendizado (pois aprender a técnica do ballet é efetivar um processo de alfabetização corporal), mas acima de tudo, quando e se a criança quiser, pois estimular não quer dizer obrigar. Cada um tem seu tempo que, se for desrespeitado pode pôr a perder um talento ou um admirador da dança.
“Ballet é coisa de menina e artes marciais é coisa de menino”. Essa é uma freqüente frase repetida à exaustão nos meios sociais, o que não se diz é que, inúmeras também são as vezes que nos deparamos com meninos desejosos por aulas de ballet e meninas por “lutinhas”. Esses questionamentos esbarram principalmente em machismos e “achismos” culturais que mereceriam uma outra reflexão, em momento oportuno. O que importa é que a prática da Dança (independente da técnica) faz parte da formação integral do indivíduo. Se quisermos cidadãos criativos e saudáveis no futuro, devemos incentivar a dança desde cedo.

Camilla Rodrigues Bailarina, Arte-educadora, Diretora da Cia.Corppoema. Especialista em Dança e Consciência Corporal pela FMU-SP e Licenciada em Dança pela Faculdade Paulista de Artes. millaballerina@gmail.com Revisão: Monahyr Campos
Publicação: Revista São Paulo em Foco ; ANO 2 – EDIÇÃO 15 - Edição Set-Out/2008 e




FORMAÇÃO E TRAJETÓRIA PROFISSIONAL

CAMILLA RODRIGUES( DRT: 18.850/SP)

Bailarina e Arte- educadora, licenciada em Dança pela Faculdade Paulista de Artes em 2003 (SP) e Pós- graduada em Dança e Consciência Corporal pela FMU (SP).
Iniciou seus estudos em Dança em 1993 no Espaço Arte Rally's sob direção artística de Débora Martinez, com atuação nos núcleos de Dança e Teatro até 2001, quando passou a integrar o núcleo de orientação coreográfica Encontros com Dança, sob direção de Patrícia Leal e o grupo de pesquisa de movimento Corpos Dançantes, sob direção de Silvia Regina Gaspar, ambos na Faculdade Paulista de Artes.
Ampliou sua formação acadêmica nas técnicas de Dança Teatro, Dança Contemporânea e Danças Brasileiras com Daniela Kuhn, Paula Salles, Juliana Moraes e Lenira Rengel. Assim como também participou de oficinas culturais, palestras e workshops com profissionais tais como: Jim May (Dir. da Cia. Anna Sokolow- New York), Célia Gouvêa, Gícia Amorim, Graziela Rodrigues, Regina Miranda e Zélia Monteiro.
Atualmente é Diretora Artística e idealizadora da Cia. Corppoema de Pesquisa e Criação em Dança Contemporânea com trabalhos coreográficos  direcionados a interlocução das linguagens dança e poesia.
Como criadora-intérprete atualente integra o elenco da Cia. Dança sem Fronteiras e integrou de 2002 a 2004 a Cia. ÂNIMUS de Dança, com direção de Silvia Regina Gaspar, de 2001 a 2003 o grupo de criação SEM CENSURA com Dir. de Daniela Perez e participações como performer nos Shows de Aguillar e a Banda Performática desde 2005.
Realizou os trabalhos no formato de vídeodança:
2008 – Video-clip da música “ Um meio, um fim” da banda “Poupe os Hits”. Direção: Reinaldo Rás 2004- No Olho da Rua, concepção: Daniela Perez, videomaker: Gustavo Nóbrega e em 2007 - Fundação Padre Anchieta - TV CULTURA- SP Programa Cultura no Intervalo - "Gal Costa"

Como Arte-Educadora ministra Cursos Livres de Dança Clássica, Jazz-dance, Dança Contemporânea, Dança Teatro, História da Dança, e Composição Coreográfica em Diversas instituições escolares e academias na cidade de São Paulo.
Atualmente é professora  de Dança Clássica e Dança Contemporânea da Casa da Dança Tati Sanchis
( Atuou  na Rede de Reabilitação Lucy Montoro, Escola de Dança Ruth Rachou, Balance Studio de Dança e Colégio Dante Alighieri entre outras passagens por instituições de Ensino Infantil)
Destacam-se também participações como ministrante e jurada no I Festival de Dança do Estado do Tocantins (2004), no Prêmio Stacatto de Dança (2003), Festival de Inverno de Danças de São Paulo (2001 e 2002), Prêmio Imprensa de Dança - SP (1998 e 2003) e Prêmio Novos e Novíssimos Coreógrafos Intérpretes- CCSP (2004), e suas participações nos festivais ENREDANÇA - Jundiaí (2002 e 2003) e Festival Nacional Curta Dança de Sorocaba (2002).
Premiada em 2005 - na Mostra de Artes de Diadema com as coreografias: Perder-se (1º lugar) e Curios[i]dade (2º lugar) e em 2004 - Prêmio Novos e Novíssimos Coreógrafos e Intérpretes CCSP.

Principais Montagens Cênicas: Espetáculos e Coreografias:

2015- NA MESMA CENA Dir. Fernanda Amaral ( Interpretação)
2014-  DE(S)VER  (concepção/ interpretação)
2014 - OLHAR DE NEBLINA Dir. Fernanda Amaral ( Interpretação)
2011- CORDELIA  (concepção/ interpretação)
2008
- ENSAIO SOBRE AS COISAS SEM NOME (concepção/ interpretação)
2006 - A LÓGICA QUE REGE A MELANCOLIA (criação/interpretação) Temporada Espaço 7
2006- FORA D`ÁGUA (concepção/ interpretação) Temporada no Espaço Lazuli Arte y Cultura(SP)
2005 - CURIOS[I]DADE (concepção/ direção) Temporada no Teatro Fábrica São Paulo e no Espaço Lazuli Arte y Cultura(SP)
2004 - SONHOS CONTADOS INCONTÁVEIS SÃO - Dir. Silvia Regina Gaspar (criação/ interpretação) Temporada no Centro Cultural São Paulo – CCSP (SP)
2004 - SOB OS PÉS (concepção/interpretação) Casa de Cultura Salvador Ligabue (SP)
2004- PERDER-SE (concepção/interpretação) Teatro Nelson Rodrigues (Guarulhos)
2004- ESPELHO Coreografia: Débora Barreto/ Dir. Silvia Regina Gaspar (interpretação) temporada no Teatro Cacilda Becker

COREOGRAFIAS























Coreografias:
Sobre o Tempo (2007), A Lógica que rege a melancolia (2006-2007) , Fora D`Água (2006) ,Curios[i]dade (2005-2006) ,Espelho (2004), Sonhos Contados, Incontáveis são(2004), Perder-se (2003)